quarta-feira, 18 de julho de 2012

O Cristão e o Pensamento


O CRISTÃO E O PENSAMENTO
Fp 4.8-9

Quando o apostolo Paulo  escreveu esta, epístola este se encontrava na prisão, por isto esta carta é conhecida como cartas de prisão juntamente com as cartas de com Efésios, Colossenses e Filemom. Tendo este contexto e ambiente em que Paulo escreveu esta carta, da para entender algumas questões que ele queria ensinar para a igreja e para os cristãos. Uma delas é a respeito do pensamento, pois Paulo estava na cadeia, ele poderia estar pensando coisas negativas ou outros tipos de pensamento, neste trecho vemos o Apóstolo Paulo nos dando uma receita de como ele venceu os maus pensamentos. Este é um trecho que contem instruções de uma vida cristã sadia.
            Muitas pessoas podem transformar os seus pensamentos em uma prisão, na qual muitos crentes não crescem numa fé sadia. O pensamento é uma arma que o inimigo usa para destruir um cristão. Ele usa a mente vazia ou desocupada, para começar um dialogo com o crente. Há uma frase que sintetiza isto, “Nunca permita que o diabo comece um dialogo com você”. Foi assim que ele começou o dialogo com Eva, e todos nós sabemos que isto levou a queda do homem.
            O pensamento é uma das áreas que o cristão mais deve vigiar, dos nossos pensamentos pode sair todos os tipos de males: como a inveja, soberba, ódio, falsos julgamentos e etc. A mente é o maior campo de batalha.
            Qual é a receita que Paulo nos dá nesta Epistola:

I. Tenham Pensamentos Sadios. Fp 4.8 ð (Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.) O apóstolo Tiago nos ensina que o pecado começa com o Desejo isto é no pensamento depois se alimentado dá a luz ao pecado. (Tg 1. 14-15&ð14Mas as pessoas são tentadas quando são atraídas e enganadas pelos seus próprios maus desejos. 15Então esses desejos fazem com que o pecado nasça, e o pecado, quando já está maduro, produz a morte.NTLH). O apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos fala de sua luta interior (Rm 6.7-25). A questão é: vence o lado que alimentarmos mais.
O livro de provérbios nos ensina que o coração procede às saídas da vida (Pv 4.23&ðTenha cuidado com o que você pensa, pois a sua vida é dirigida pelos seus pensamentos.NTLH). Quando começamos a dar corda aos pensamentos maus, podemos entrar em angustia, ter uma crise de ansiedades ou até mesmo entrar em depressão.
1)    Temos que ter pensamentos verdadeiros – Temos que analisar se aquilo que estamos pensando é a verdade. Se não for é um pensamento falso. Podemos ter pensamentos falsos a respeito de um irmão ou de outras pessoas. Podemos também ter um pensamento falso a respeito da palavra de Deus, isto acarretará uma atitude falsa quanto obedecermos a palavra de Deus. Devemos pensar naquilo que é verdadeiro, pois a palavra de Deus é a verdade, o que Ela diz não há erro.
2)    Temos que ter pensamentos honestos e justos. – Isto é temos que ter pensamentos que não nos leve a praticar coisas imorais, pois todo o roubo, mentira, trapaças e etc. tudo isto é formulada em nossa mente, se não lutarmos contra  dará a luz as coisas desonestas, isto é estaremos praticando o pecado.
3)    Temos que ter pensamentos puros– Pensamento puro é um pensamento sem mistura, não podemos ter dois tipos de pensamento, um que agrade a Deus e depois pensar em coisas que desagrada a Deus. Pois somos o templo do Espírito Santo, e por isto temos que pensar em coisas puras, como o Espírito Santo é puro.
II.Tenham Pensamentos que adore ao Senhor Fp 4.8 – ([...] e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.) Todo o nosso pensamento tem que adorar a Deus, pensar em coisas que louva ao Senhor. Quando damos ouvidos aos ditames do diabo e obedecemos estamos nos submetemos ao fracasso. Mas quando começamos a pensar naquilo que Deus é e faz, o nosso ser é transbordado de alegria e plenitude do Espírito (Ef 5.18-20).
            No verso 9 o apostolo diz que tudo aquilo que aprendemos dele, isto é tudo aquilo que é ensinado na Bíblia se o praticarmos, e meditarmos (pensar nas Escrituras) venceremos pois o Deus que dá a paz estará conosco. Em Rm 12.2 o apóstolo Paulo nos fala de renovar a nossa mente (Rm 12.2&ðE não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimente qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.). Não devemos nos conformar com a situação, devemos ter pensamentos que agradam a Deus (Fp 4.8-9) temos que alimentar a nossa mente com a palavra de Deus, pois a palavra de Deus é um agente de santificação na vida do crente (Ef 5.26 &ðpara que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra,).


Que Deus os abençoe

domingo, 15 de julho de 2012

Conduzidos ao Deserto Parte II


Conduzidos ao Deserto!!! Parte II
Os 2.14
&ðPortanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração.” (Os 2.14 ARA).

INTRODUÇÂO
            Nesta série de estudo sobre o deserto, vimos o significado da palavra deserto no hebraico que é midbar que significa uma região inabitada; e seu significado metafórico é de uma metáfora da vida, do palco onde se desenrola o drama da vida cristã. Também vimos que na nossa trajetória cristã passamos por dois tipos de deserto, que são o deserto de nossa peregrinação e o deserto pessoal.  No estudo de hoje iremos ver porque Deus nos leva para o deserto pessoal:

I.     Para que aprendamos a confiar no Senhor, e o Senhor ser Glorificado. (Ex 14.1-31 ) ð Deus conduziu o povo para o deserto para que ele fosse glorificado. Neste texto o Senhor endureceu o coração do Faraó para que perseguisse o povo pelo deserto. Deus levou o povo a um beco sem saída! Pois levou o povo para frente do mar vermelho e para trás o exercito do Egito, que situação! O que fazer nesta situação? Murmurar? Se desesperar? Qual seria a sua atitude? Moisés clamou a Deus e o povo murmurou e se desesperou diante da situação. Mais foi Deus quem conduziu o povo para o deserto, se o Senhor os conduziu é da permissão de Deus esta situação. Temos que entender que Deus nos leva a certas situações para que aprendamos a confiar nele, Deus usa o deserto para este beneficio a nos ensinar a confiar nele. Confiar em Deus quando tudo esta bem é fácil, e confiar em Deus quando tudo está mal? O que Deu fez diante desta situação? Deus queria dar uma prova de seu cuidado e mostrar ao povo que Deus era o suficiente para sustentá-los no deserto em toda a trajetória que eles iriam passar.
          Deus abriu o mar vermelho, o povo passou e o exercito de faraó foi destruído, grande livramento que Deus deu ao povo no deserto. E na Bíblia diz que eles jubilaram diante desta situação (Ex 15.20-21). Quanto livramento Deus já nos deu diante dos desertos que passamos? O Deserto é o lugar preferido de Deus realizar seus grandiosos feitos. Vejamos:
1.    As Águas amargas se tornam doces ð Ex 15.22-27
2.    Deus manda o maná ð Ex 16.1-10
3.    Deus manda codornizesð Ex 16.11-21
4.    Deus faz sair água da rochað Ex 17.1-11
5.    Deus fez as vestimentas e calçados durarem 40 anos ðDt 8.4; 29.5
6.    Deus alimentou o profeta no Deserto ðI Rs 19.4-7
Tudo isto Deus nos deixou como exemplo, para que nos momentos difíceis (desertos pessoais) possamos ter esperança (Rm 15.4 &ð Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.). Davi em sua jornada na terra observou que: “Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão.” (Sl 37.25).
Conclusão

1.    Temos que entender que Deus usa e age no deserto
2.    Temos que entender que os caminhos e pensamentos do Senhor são diferentes dos nossos (Is 55.8-11)
3.    Temos entender que Deus fará toda a sua vontade (Is 46.10).
4.    Se Deus nos leva para o deserto, lá é o lugar mais seguro, pois, ali está Sua presença (Nuvem e Fogo) e hoje através do seu Espírito que em nós habita (I Co 6.19).
5.    Portanto devemos entregar o nosso caminho ao Senhor (Sl 37.5) e deixá-lo dirigir os nossos passos. – Mesmo que seja o deserto. Deus sabe o que faz, pois Ele é Deus sobre todas as coisas !!!!!

Que Deus nos abençoe!!!

terça-feira, 3 de julho de 2012

Conduzidos ao Deserto Parte I


Conduzidos ao Deserto!!! Parte I
Os 2.14
&ðPortanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração.” (Os 2.14 ARA).

Introdução
            A palavra para deserto no hebraico é midbar que significa uma região inabitada. O deserto é uma região geográfica com terra seca, sem vegetação e inabitável. Segundo o dicionário Houaiss o deserto “é uma zona árida, com  precipitações atmosféricas irregulares ou escassas, vegetação inexistentes ou rara, relevo formado pela alteração de determinadas rochas, e desprovidas de habitantes permanentementes”.
            O que significa a terminologia o deserto para os cristãos? A resposta é tomamos o “deserto” como uma metáfora da vida, do palco onde se desenrola o drama da vida cristã. E há momentos em nossas vidas em que experimentamos uma espécie de “deserto espiritual”, momentos de segura e escassez de alegria espiritual. Na vida enfrentamos dois desertos:

1.    O Deserto de Nossa Peregrinação ð (I Pe 1.17&ð Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação, ARA). Pedro neste texto nos ensina que devemos portar com temor durante o tempo de nossa peregrinação. O que significa o tempo de nossa peregrinação? A palavra peregrinação usada por Pedro é paroikia que significa: “(1) estadia por pouco tempo, habitar numa terra estranha (2) metáf. a vida do ser humano aqui na terra é semelhante a uma residência temporária”. Da mesma forma que Israel peregrinou no deserto até a terra prometida, nós peregrinamos no deserto desta vida para a terra prometida (o céu).
ð No capitulo 2 do verso 11 novamente Pedro usa o termo, peregrino, agora acompanhada da palavra forasteiro a onde o apostolo usou o termo parepidemos que significa “(1) alguém que vem de um país estrangeiro para uma cidade ou região para residir lá junto aos nativos (2) que reside por pouco tempo no estrangeiro (3) no NT, metáf. com referência ao céu como pátria, alguém que reside por pouco tempo na terra.” Portanto somos cidadãos celestiais e estamos peregrinando. Jesus em sua oração sacerdotal frisou: “Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou.”(Jo 17.14-16). Da mesma forma que o povo de Israel passou por algumas privações no deserto, passamos por algumas privações também neste mundo (deserto) vejamos alguns textos (Lc 9.24-26; Mt 10.39; Mc 8.36-37; Rm 8.18). Temos uma pátria e somos peregrinos na terra como viveram os heróis da fé, registrado em Hb 11.13-14 (&ðTodos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque os que isso dizem claramente mostram que buscam uma pátria. [ARC])
    
2.    O Deserto Pessoal ð É o deserto que Deus nos leva a enfrentar, na qual Deus tem algum objetivo em nossas vidas. Como no texto base de Oséias[1] a onde Deus trairia o povo de Israel para o deserto (cativeiro) e Deus falaria no coração deles (objetivo de Israel reconhecer os seus pecados e volta para o Senhor). O deserto pessoal é um lugar de revelação e chamado (Ex 3.1-3), de provação (Dt 8.1-3); de tentação para nos preparar contra o mundo, a carne e o diabo (Mt 4.1). No deserto pessoal visa a reconhecer a soberania de Deus e viver sob a dependência do Senhor.

            Neste deserto Deus nos suprirá, e nos dará força para suportar, pois é o Senhor que nos levou ao deserto. No próximo estudo iremos ver os benefícios que o deserto produz na vida do cristão.

Que Deus nos Abençoe!!!



[1] “Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração.” (Os 2.14 ARA).